Nubank entrega DECISÃO ÓTIMA hoje 23/12 para os brasileiros que gostam de Inteligência Artifcial e clientes comemoram
A Cognition AI surpreendeu o mercado ao lançar Devin, uma inteligência artificial projetada para atuar como engenheiro de software autônomo.
Após rumores iniciais de que poderia ser apenas uma jogada de marketing, Devin está se provando uma ferramenta disruptiva, especialmente ao ser adotado pelo Nubank, o maior banco digital da América Latina.
E essa parceria promete dar o que falar, trazendo muitas inovações para todos os lados, com promessa de muita eficiência e economia de custos.
Nubank e Devin: a transformação de um sistema legado
O Nubank utilizou Devin em uma das maiores refatorações de sua história. Seu sistema monolítico, com mais de 8 anos de existência e mais de 6 milhões de linhas de código, foi transformado em submódulos menores e mais ágeis.
O projeto envolveu a migração do ETL (Extract, Transform, Load) e trouxe resultados surpreendentes:
- 12 vezes mais eficiência em horas de engenharia.
- 20 vezes de economia de custos, evitando contratações em massa de engenheiros humanos.
- Migrações completas em semanas, substituindo cronogramas que antes se estendiam por meses ou anos.
Como Devin funciona?
Devin é uma IA que aprende de forma autônoma, colaborando com equipes humanas em tarefas complexas. Ele é capaz de realizar refatorações, criar testes automatizados (TDD) e organizar sistemas legados.
No caso do Nubank, Devin foi ajustado com exemplos reais de projetos passados, o que resultou em uma melhoria de 4x no desempenho, reduzindo significativamente o tempo necessário para concluir tarefas.
Outro diferencial de Devin é sua estrutura de cobrança. Com planos acessíveis a partir de US$ 500 por mês, os usuários têm direito a 250 créditos de processamento (equivalente a cerca de 62 horas de trabalho automatizado).
Para grandes empresas, como o Nubank, existem pacotes empresariais que permitem o uso simultâneo de múltiplos “Devin”, maximizando a produtividade.
Impactos na engenharia do Nubank
A introdução de Devin alterou profundamente a maneira como o Nubank conduz seus projetos de engenharia. Antes, tarefas de migração e refatoração exigiam intenso trabalho manual, que era não só demorado, mas também propenso a erros.
Com Devin, as equipes puderam delegar essas tarefas repetitivas e focar em estratégias inovadoras e soluções criativas.
Devin também demonstrou sua eficiência ao:
- Identificar dependências cruzadas em sistemas antigos;
- Refatorar classes de dados para padrões mais modernos;
- Detectar e corrigir bugs em tempo recorde.
Essa parceria trouxe alívio aos times internos do Nubank, reduzindo significativamente o estresse associado a projetos de grande escala.
Devin e o futuro da engenharia de software
A chegada de Devin levanta importantes reflexões sobre o futuro do trabalho em tecnologia. Apesar do receio de que ferramentas como essa possam substituir desenvolvedores humanos, o caso do Nubank mostra que a IA pode complementar equipes, aliviando demandas operacionais e acelerando processos.
Embora ainda seja cedo para afirmar se Devin será o modelo definitivo de engenheiro de software baseado em IA, os resultados obtidos pelo Nubank e a adoção inicial por outras empresas apontam para um grande potencial de transformação na indústria.
O dilema dos desenvolvedores
Com Devin ganhando espaço, uma questão inevitável surge para os desenvolvedores: vale mais a pena investir em treinar uma IA como Devin ou manter métodos tradicionais de trabalho?
Enquanto o futuro responde a essa pergunta, uma coisa é certa: Devin chegou para desafiar o status quo e transformar a engenharia de software como a conhecemos.
Seja para otimizar processos ou reimaginar estratégias, Devin representa um marco no uso de inteligência artificial no setor, abrindo portas para um novo capítulo na inovação tecnológica.